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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

TRÂNSITO - VIOLENTO E TRAIÇOEIRO

Autor: Alírio França Vilas Boas

Está tornando banal qualquer notícia sobre as atrocidades ocorridas diariamente no trânsito, quer urbano ou não. Urge a necessidade de medidas eficazes.

Hoje se pensa muito em fazer fiscalização eletrônica, deixando fora do visual do infrator a figura do Agente Fiscalizador (Ser humano), que se não for o maior fator inibidor, seguramente é um dos mais relevantes. Por mais sofisticados que sejam os diversos equipamentos eletrônicos, não conseguem impedir tanta desgraça.

Noticia na mídia em geral conta diariamente os verdadeiros absurdos ocorridos nas mais variadas situações, motoristas embriagados, dirigindo na contramão, menor de idade ao volante, condutor sem habilitação, veículos em mal estado de conservação e muitos outros.

Para especialistas, as estatísticas oficiais no Brasil não relatam a real situação do trânsito no país. Por exemplo, os números oficiais de mortos no Brasil, vítimas de acidentes de trânsito não passam dos 35.000 por ano, porém sabe-se que são contados apenas aqueles que morrem no local do acidente.

Não há um acompanhamento, mesmo que a vítima morra na ambulância a caminho do hospital, ela não será contabilizada. Muitos acreditam que esse número passe dos 50.000 mortos por ano. (A maioria das cidades brasileiras não possui tal número em habitantes). Sem levar em conta o número imensurável de vitimados e que não fazem parte de nenhuma estatística, como por exemplo: os que ficam com sequelas, mutilados, paraplégicos, tetraplégicos ou com outra lesão.

Na Europa as campanhas publicitárias enfocam com muita agressividade os assuntos relacionados ao excesso de velocidade, bebida e negligência de certos motoristas.

No Brasil a Lei número 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), possui 341 artigos que proporcionam instrumentos e condições para que o processo de circulação de bens e pessoas através do espaço físico brasileiro, tanto rural como urbano, se desenvolva dentro de padrões de segurança, eficiência, fluidez e conforto.

O crescimento desordenado da população e a facilidade para adquirir um automóvel, geraram elevado número de veículos nas ruas, especialmente nas capitais e vários municípios do interior. Enfrentar o trânsito diariamente nas grandes metrópoles é irritante.

Obras intermináveis, engarrafamentos, buracos, assaltos etc.

A pessoa fica mal humorada ao volante. Motoristas andam colado para-choque com para-choque, para não dar entrada a outro carro na sua frente, atitude que coloca em risco seu veículo e os demais adjacentes.

O ser humano é passível de erro, porém, no transito a pessoa quando erra, mesmo involuntariamente é desacatada pela grande maioria que presenciou o fato, o que contribui para sucessivas manobras erradas, respostas de baixo calão, brigas e mortes, trajetória caótica no dia a dia do famigerado trânsito urbano.

Até quando???

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